Síndrome do Desfiladeiro Torácico e o Papel da Ultrassonografia no Diagnóstico

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é uma condição causada pela compressão dos feixes neurovasculares que passam entre a clavícula e a primeira costela. Essa compressão pode afetar o plexo braquial, a artéria subclávia e/ou a veia subclávia, levando a sintomas neurológicos e vasculares.

3/5/20251 min read

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é uma condição causada pela compressão dos feixes neurovasculares que passam entre a clavícula e a primeira costela. Essa compressão pode afetar o plexo braquial, a artéria subclávia e/ou a veia subclávia, levando a sintomas neurológicos e vasculares.

Principais Sintomas da SDT

Os sintomas da Síndrome do Desfiladeiro Torácico variam conforme a estrutura comprimida:

🔹 SDT Neurológica (mais comum): dor no pescoço, ombro e braço, formigamento, fraqueza muscular e atrofia.
🔹 SDT Venosa: inchaço do braço, coloração azulada (cianose) e sensação de peso.
🔹 SDT Arterial: frieza e palidez do membro, redução do pulso e, em casos graves, isquemia.

Como a Ultrassonografia Auxilia no Diagnóstico?

A ultrassonografia, especialmente com Doppler, é uma ferramenta valiosa para avaliar a Síndrome do Desfiladeiro Torácico, pois permite:

Visualizar a compressão vascular em diferentes posições do braço.
Avaliar o fluxo sanguíneo na artéria e veia subclávia, detectando estenoses ou tromboses.
Diferenciar a SDT de outras condições que causam sintomas semelhantes, como hérnias cervicais ou neuropatias compressivas.

Além disso, a ultrassonografia tem a vantagem de ser um exame não invasivo, acessível e dinâmico, permitindo a avaliação em tempo real da compressão neurovascular durante testes provocativos, como a manobra de Adson.

Conclusão

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, e o diagnóstico preciso é essencial para um tratamento eficaz. A ultrassonografia Doppler é um exame fundamental na investigação, ajudando a confirmar a compressão vascular e guiando a melhor conduta terapêutica.

Se você apresenta sintomas compatíveis com a SDT, consulte um especialista para uma avaliação detalhada!